PÁSCOA E O SEU REAL SIGNIFICADO

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3:16)


João 3:16 revela o coração e o propósito de Deus para com a humanidade.
O amor de Deus é suficientemente imenso para abranger todos os homens, "o mundo" .
"Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade." (1 Tm 2.4).
Deus "deu" seu Filho como oferenda na cruz por nossos pecados. A expiação procede do coração amoroso de Deus. Não foi algo que Ele foi obrigado a fazer.
"Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados." (1 Jo 4.10)  
"Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?" (Rm 8:32).
Crer inclui três elementos principais: (a) plena convicção de que Cristo é o Filho de Deus e o único Salvador do perdido pecador; (b) comunhão com Cristo pela nossa auto-submissão, dedicação e obediência a Ele; (c) plena confiança em Cristo de que Ele é capaz e também quer conduzir o crente à salvação final e à comunhão com Deus no céu.
"Perecer" é quase sempre esquecida palavra em 3:16. Ela não se refere à morte física, mas à pavorosa realidade do castigo eterno no inferno. 
"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." (Mt 10.28).
"Vida eterna" é a dádiva que Deus outorga ao homem quando este nasce de novo. "Eterna" expressa não somente a perpetuidade da nova vida, mas também a qualidade desta vida, como a de Deus; uma vida que liberta o homem do poder do pecado e de Satanás, e que o afasta daquilo que é puramente terreno para que ele conheça a Deus.

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD

CANÇÃO DO DIA DE SEMPRE


Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...

Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...

E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.

Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,

Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...

Mário Quintana

COISAS QUE A VIDA NOS ENSINA DEPOIS DOS 40

Amor não se implora, não se pede, não se espera.
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus
para mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz
não com o que você diz.
As pessoas que falam dos doutros para você,
vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e unica forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome
e as lembranças sobre suas ações.
Obrigado, desculpa, por favor são palavras mágicas
chaves que abrem a porta para uma vida melhor.
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos, cura doenças.
É certo que quem ama é muito amado.
(ARTHUR DA TÁVOLA)


Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele". (João 14:21)

EDUCAÇÃO

Quando você era bem pequeno...

...eles gastavam horas 
lhe ensinando a usar os talheres nas refeições...
...ensinando você a se vestir, 
amarrar os cadarços dos sapatos, 
fechar os botões da camisa. 
...limpando-o quando você sujava suas fraldas, 
lhe ensinando a lavar o rosto, 
a se banhar a pentear seus cabelos...
...lhe ensinando valores humanos...
Por isso...
...quando eles ficarem velhos um dia... 
e seria bom que todos pudessem chegar até aí... 
(não preciso explicar... não é?)
...quando eles começarem a ficar mais esquecidos 
e demorarem a responder...
...não se chateie com eles...
...quando eles começarem a esquecer 
de fechar botões da camisa, 
de amarrar cadarços de sapato...
...quando eles começarem a se sujar nas refeições...
...quando as mãos deles começarem a 
tremer enquanto penteiam cabelo...
...por favor, não os apresse... 
porque você está crescendo aos poucos, 
e eles envelhecendo...
...basta sua presença... sua paciência... 
sua generosidade... sua retribuição...
...para que os corações deles fiquem aquecidos...
...se um dia eles não conseguirem 
se equilibrar ou caminhar direito...
...segure firme as mãos deles e os acompanhe bem devagar, respeitando o ritmo deles durante a caminhada... da mesma forma como eles respeitaram o seu ritmo quando lhes ensinaram a andar... 
...fique perto deles, assim como eles 
sempre  estiveram presentes em sua vida... 
...sofrendo por você... torcendo por você...  
E vivendo "POR VOCÊ"

CONVITE, DE LIA LUFT

Não sou a areia onde se desenha um par de asas ou grades diante de uma janela. Não sou apenas a pedra que rola nas marés do mundo, em cada praia renascendo outra. Sou a orelha encostada na concha da vida, sou construção e desmoronamento, servo e senhor, e sou mistérioA quatro mãos escrevemos este roteiro para o palco de meu tempo: o meu destino e eu. Nem sempre estamos afinados, nem sempre nos levamos a sério.

120 ANOS DE CHARLES CHAPLIN

O CLÁSSICO DISCURSO NAS CENAS FINAIS DO FILME "O GRANDE DITADOR" PERMANECE ATUAL E UNIVERSAL. O CONSUMISMO DESENFREADO LEVAM A SOCIEDADE A UM STATUS DE MASSIFICAÇÃO, ONDE AS PESSOAS PERDEM CARACTERÍSTICAS SINGULARES COMO A SIMPLICIDADE, O ALTRUÍSMO, A ÉTICA E A  ESPERANÇA. VALE A PENA REVER ESSE CLÁSSICO QUE REPRESENTA TÃO BEM A OBRA DE CHARLES CHAPLIN.


O ÚLTIMO DISCURSO
           Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar, se possível,  judeus, o gentio... negros... brancos. Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo, não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.
            O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.  A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
            A aviação e o rádio aproximaram-nos muito mais. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem... um apelo à fraternidade universal... à união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que me podem ouvir eu digo: “Não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá.
            Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos! Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão! Não sois máquina! Homens é que sois! E com o amor da humanidade em vossas almas! Não odieis! Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos!
            Soldados! Não batalheis pela escravidão! Lutai pela liberdade! No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o Reino de Deus está dentro do homem – não de um só homem ou grupo de homens, ms dos homens todos! Está em vós! Vós, o povo, tendes o poder – o poder de criar máquinas. O poder de criar felicidade! Vós, o povo, tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de faze-la uma aventura maravilhosa. Portanto – em nome da democracia – usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice. É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam! Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão! Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
            Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos! Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam! Estamos saindo da treva para a luz! Vamos entrando num mundo novo – um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah! A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah! Ergue os olhos! (O Grande Ditador - Charles Chaplin)